Endereço
Rua Bazilio da Silva, 209 - Apto 131-B - CEP: 05545-010 - São Paulo -SP
CNPJ: 32.412.810/0001-41
Endereço
Rua Bazilio da Silva, 209 - Apto 131-B - CEP: 05545-010 - São Paulo -SP
CNPJ: 32.412.810/0001-41


Imagina um país tão seco, mas tão seco, que não tem um único rio natural. Nada de cachoeirinha, nada de lago de água doce. Só areia, pedra, sol de 50 °C fritando tudo que aparece.
Agora imagina esse mesmo país decidir fazer o seguinte:
“Já que a natureza não nos deu rios… a gente cria um. Embaixo da terra. Com água do mar.”
Parece roteiro de filme de ficção científica barato, né? Mas essa história é 100% real. A Arábia Saudita literalmente bombou água salgada do Mar Vermelho e do Golfo Pérsico para baixo do próprio deserto, construiu um “rio invisível” subterrâneo com milhares de quilômetros de tubulações… e mudou completamente o jogo da água no país.
E o melhor: o que eles fizeram diz muito sobre o futuro da água no planeta – inclusive no Brasil.
Neste artigo, você vai ver:
Bora mergulhar (sem trocadilho… ou com)?

Quando a gente pensa em Arábia Saudita, quase sempre vem à mente:
Mas o que realmente define a vida por lá é uma palavrinha incômoda: seca.
Ao contrário do Brasil – que tem Amazônia, rio São Francisco, Pantanal, Itaipu, lago natural pra todo lado –, a Arábia Saudita é praticamente o extremo oposto:
Quando chove, não é aquela chuvinha bonitinha. Muitas vezes são trombas d’água, enxurradas rápidas em leitos secos conhecidos como wadis (o vídeo chama de “ades”). A água corre feito louca por algumas horas… e some.
Evapora. Infiltra. Se perde.
Eles bombearam água salgada sob o deserto da Arábia Saudita!

Durante décadas, a Arábia Saudita sobreviveu às custas de um tesouro subterrâneo: aquíferos enormes de água acumulada ao longo de milhares de anos.
Estudos geológicos mostram que o país tem algo em torno de 98 trilhões de litros de água debaixo da terra. Parece rio infinito, mas tem um detalhe cruel:
É como herdar uma fortuna gigantesca, mas sem salário. Se você gasta sem pensar, uma hora acaba. E foi isso que começou a rolar por lá: muito bombeamento, pouca reposição.
Essa água subterrânea era usada pra tudo:
Resultado: um cheque especial hídrico sendo usado sem dó.
Chegou um ponto em que engenheiros, governos e cientistas fizeram a pergunta que ninguém queria encarar:
“E quando isso aqui TODINHO acabar… faz o quê?”
A resposta, em vez de ser “economiza e reza”, foi bem mais ousada:
“Se a água doce não vem até nós, a gente puxa água do mar, trata e empurra pro interior. E esconde tudo embaixo da terra pra não evaporar.”
Mas antes de falar do rio subterrâneo de água salgada, precisa entender um passo importante que veio antes.
A partir dos anos 2000, a Arábia Saudita começou a encarar chuva como ouro líquido caindo do céu.
Eles construíram nada menos que 522 barragens espalhadas pelo país.
O objetivo principal não era gerar energia, como muitas hidrelétricas fazem, mas:
Alguns números que impressionam:
Funciona assim: chove (quando chove), a água desce correndo pelos wadis, entra nas barragens, é retida, e parte infiltra no solo, ajudando a recarregar aquíferos.
É uma espécie de “recarga forçada” da poupança debaixo da terra.
Só que, mesmo com tudo isso, ainda faltava água para:
Ou seja: barragem ajudou, mas não resolveu.
Então veio a ideia que parecia delírio:
Só esse novo sistema principal, ligado ao Mar Vermelho, soma cerca de 14.000 km de tubulações interligadas.
Pra você ter uma noção, o rio Nilo, o mais longo rio natural do mundo, tem pouco mais de 6.600 km. Ou seja:
A Arábia Saudita criou um “rio” artificial mais que o dobro do comprimento do maior rio natural do planeta — e ainda deixou invisível.

À primeira vista, pode parecer apenas um monte de cano enterrado. Mas a coisa é bem mais épica que isso.
Antes, muitas tubulações de água na Arábia Saudita corriam na superfície.
Adivinha o que acontecia?
Para um país que não pode perder literalmente nenhuma gota, isso era um pecado quase mortal.
Enterrar as tubulações resolve vários problemas de uma vez:
Hoje, se você olhar pra paisagem, nem imagina que está passando por cima de um “rio pressurizado”, correndo em silêncio por quilômetros e quilômetros.
E isso é só uma parte do sistema: a rede nacional de abastecimento já supera 125.000 km de tubulações se somar os sistemas mais antigos.

Construir essa infraestrutura não foi passeio de camelo. Foi quase uma guerra da engenharia contra o ambiente.
Pra levar água do mar até cidades do interior:
No deserto, o desafio é outro:
Cada metro de cano enterrado é uma mini vitória contra um ambiente que basicamente grita:
“Aqui não!”
Mas o país foi teimoso. E, pouco a pouco, esse rio invisível de água salgada/dessalinizada foi sendo criado sob a areia.

Ok, então eles bombeiam água do mar pra dentro do país.
Mas… como isso vira água boa pra beber, cozinhar, tomar banho?
A palavra mágica aqui é dessalinização.
Existem vários métodos, mas um dos mais usados hoje é a osmose reversa:
Esse processo é:
Mesmo assim, a Arábia Saudita entrou de cabeça nisso.
Lá nos anos 1980, o país tinha pouquíssima infraestrutura de dessalinização.
Mas, com o tempo, resolveu colocar dinheiro, tecnologia e petróleo na jogada.
Alguns marcos:
Entre elas, algumas se destacam:
Com esses e outros projetos, a Arábia Saudita se tornou:
O maior produtor de água dessalinizada do planeta.
Tudo tem seu preço. No caso da dessalinização, vários:
Por outro lado, para um país que corria o risco de simplesmente ficar sem água, a equação é dura:
Ou paga caro… ou colapsa.
Nos últimos anos, o país começou também a investir em energias renováveis pra alimentar parte dessa dessalinização – especialmente solar.
Projetos em regiões como NEOM e Al Khafji usam painéis solares pra reduzir a dependência total de petróleo.
Não resolve tudo, mas já diminui o estrago.

Como se não bastasse criar um rio invisível e transformar mar em água doce, a Arábia Saudita resolveu encarar outro desafio:
Plantar 10 bilhões de árvores em pleno deserto.
Sim, bilhões.
Esse é o coração da iniciativa chamada Saudi Green Initiative, parte de um movimento maior para:
Plantar árvore não é só “deixar bonito”. No caso saudita, tem vários objetivos bem práticos:
Eles falam em reverdecer algo em torno de 74 milhões de hectares, protegendo cerca de 30% do território nacional em áreas de conservação.
Cidades como Riad e NEOM já estão construindo com “infraestrutura verde” no projeto:
Até 2024, reportavam ter plantado centenas de milhões de árvores. Ainda é longe dos 10 bilhões, mas já começa a mudar o visual de algumas áreas.

A pergunta é justa. Plantar árvore em deserto não é como plantar no interior de Minas.
Os desafios:
Por outro lado:
É uma aposta arriscada? É.
Tem elemento de marketing de imagem internacional? Com certeza.
Mas também tem um lado bem prático: se o país continuar secando, nem riqueza de petróleo segura o barco.
De novo: ou fazem algo radical… ou aceitam o colapso.

Você pode estar pensando:
“Legal, mas eu não moro no deserto. O que isso muda na minha vida?”
Mais do que parece.
Hoje, várias regiões do mundo já sentem na pele:
Com o aquecimento global, ondas de calor, mudança no regime de chuvas… lugares que hoje têm água relativamente tranquila podem passar a ter:
Ver a Arábia Saudita criar um “rio enterrado” e apostando pesado em dessalinização e reflorestamento é, de certo modo, olhar pro espelho do futuro de outros países.
Repara na “fórmula” deles:
Não é muito diferente do que uma empresa precisa fazer com seus próprios recursos – dados, sistemas, segurança, informação, dinheiro.
Quem continua vivendo “no improviso”, cedo ou tarde paga a conta.
E é aqui que dá pra puxar um paralelo bem interessante com tecnologia da informação.
A Arábia Saudita só conseguiu dominar parte do problema da água porque tratou aquilo como projeto de alta tecnologia, não como gambiarra de última hora.
Na sua empresa, o equivalente disso são:
Se você ainda tá naquela de:
…é como tentar enfrentar o deserto com um baldinho furado.
Se faz sentido pra você profissionalizar essa parte, vale muito a pena conhecer os serviços de TI da Netadept Technology.
A Netadept ajuda empresas a:
Enquanto a Arábia Saudita cava túneis pra água, a Netadept cava caminhos digitais pra sua empresa funcionar de forma fluida, sem gargalos, sem improviso.
👉 Quer transformar o “deserto digital” da sua empresa em um sistema fluindo redondo?
Acesse: https://netadept-info.com/ e veja como os serviços de TI da Netadept Technology podem apoiar o seu negócio.
Ok, você não vai construir um rio subterrâneo embaixo da sua rua (tomara).
Mas dá pra aprender com o princípio:
Tratar água como recurso precioso e usar tecnologia inteligente pra cuidar dela.
Um jeito simples de começar é melhorar como você filtra e armazena água em casa – especialmente se mora em região com:
Na prática, o que ajuda muito:
Na Shopee, você encontra uma infinidade de produtos do tipo por preços bem acessíveis, como:
👉 Se quiser começar pequeno, mas começar hoje, entra na Shopee e procura por algo como:
“filtro de água portátil camping” ou “garrafa com filtro de água”.
Você pode acessar aqui:
💧 Purificador de água externo ultrafiltração membrana purificação de água canudo bebida direta (Item de sobrevivência): https://s.shopee.com.br/7AWUgiYn9U/
💧 Kit Jarra Purificadora Portátil de Água Alcalina Pratic + 1 Filtro: https://s.shopee.com.br/8KiS4x5rM4/
É o tipo de produto que:
Não é um rio subterrâneo… mas é um upgrade real no seu dia a dia.

A Arábia Saudita, um dos lugares mais secos do planeta, decidiu ir contra o roteiro da natureza:
Do lado de cá da tela, a gente pode olhar isso de dois jeitos:
A verdade provavelmente está no meio:
Agora, vale a reflexão:
Se quiser dar dois passos bem concretos:
No fim das contas, o “rio invisível” da Arábia Saudita é um lembrete poderoso:
Quando a gente decide levar um problema a sério, combinar cérebro, tecnologia e coragem… até o deserto mais hostil acaba cedendo.
E aí, você acha que outros países deveriam seguir esse caminho de dessalinização em massa e megaprojetos de infraestrutura?
Ou o futuro deveria apostar mais em economia de água, reciclagem e soluções descentralizadas?
Se esse tema mexeu com você, vale compartilhar esse conteúdo com quem ainda acha que “água nunca vai faltar”.
Veja nosso video completo no YouTube: https://youtu.be/Fl6ARLivI_s/